Encontramos nosso apê!!! Já estamos no nosso apê terça passada (26/03). E como foi difícil! MAS DEU CERTO!!! =)
Como já havia dito no post anterior, a gente estava na correria para encontrar um lugar para morar. A Camila e o André, que nos receberam, iriam se mudar dia 29/03 e essa era nossa data limite para encontrar alguma coisa - um apto, um basement, um hotel, um apartamento de temporada, uma ponte para morar, enfim, qualquer coisa!
A gente fez o landing dia 19/03 e desde então ficamos em busca de um monte de coisas, dar entrada no SIN, comprar celular, encontrar roupas para escapar do frio e, claro, nosso lar. A busca não foi fácil. Do Brasil havíamos elegido a região de Don Mills, bem próximo ao metrô e ao Fairview Mall (ainda um dos melhores shoppings de Toronto, na minha opinião). Pensamos que a comodidade seria total com os mais variados serviços aos nossos pés. Ninguém a quem perguntamos sobre o local sabia informar se era perigoso, ruim, degradado, nada. Então achamos que deveria ser OK.
Para ir a Don Mills saímos da estação Eglinton e fomos sentido norte. Descemos na Sheppard e baldeamos para Don Mills (linha roxa). É a última estação. Antes de sairmos eu passei a manhã ligando para empresas e prédios e pessoas tentando ver se tinham algum bachelor, junior ou 1 dorm pra alugar para Abril. Consegui agendar 3 visitas. Muita gente só tinha apto disponível a partir de 1 de maio ou 1 de junho. Então aí vai a dica: MUITA GENTE VAI FALAR QUE É CEDO PROCURAR APARTAMENTO PARA ALUGAR COM DOIS OU TRÊS MESES DE ANTECEDÊNCIA, IGNORE ESSAS PESSOAS, CONTINUE PROCURANDO! O MAIS TARDAR DEVE SER 1 MÊS PARA CONSEGUIR ACHAR IMÓVEIS!
Depois de andar cerca de 30 minutos na neve (!), chegamos a um dos apartamentos. Era longe do metrô, era um pouco ermo o lugar e fiquei me imaginando chegando de noite sozinha em casa... não gostei. Entramos no prédio e a super era super-legal, gostei mesmo da mulher, muito simpática, uma iraniana cristã. Mas não gostei da vizinhança. Pessoas muito estranhas, todas imigrantes de países cuja língua nem consegui identificar - nada contra imigrantes, sou também, não é? Mas aquela impressão de coisa ilegal, shopping Oriente, Galeria Pajé e o rapa veio com força total!!! Entramos no elevador e um forte cheiro de condimentos já subiu. No corredor do andar do apartamento o negócio estava insuportável. Então a super bate na porta da unidade e quem abre? UMA CHINESA!!
Já haviam nos dito que apartamentos de chineses e indianos geralmente tem um cheiro muito forte e não muito agradável a nós por causa do tipo de condimentos que usam na culinária deles - e também a quantidade de fritura... Mas o apê da menina não tinha um cheiro e era muito grande! Ótimo um dormitório. Vimos, agradeci e descemos. A super nos informou que como éramos recém-chegadas não precisaríamos de um fiador, apenas de prova bancária de que poderíamos pagar por um ano de aluguel (tempo padrão que os contratos são firmados) e os papéis do landing.
Tudo estava facilitado para que pudéssemos alugar ali, mas não queríamos. Não gostamos do lugar. Tivemos medo. Não é essa impressão que queremos forjar do Canadá. Decidimos continuar procurando. E quando estávamos ficando desanimadas, desmotivadas, aceitando que talvez tivéssemos que ficar naquele lugarzinho mesmo...
Fomos pegar nossa correspondência do banco na casa da Nanci. Ela nos levou até a administradora do conjunto de prédios e nos apresentou. Disse que estávamos procurando por um lugar para morar para abril. Ela nos deixou lá e ficamos conversando com a Rose. Ela disse que tinha um de um dormitório para 1 de abril e nos deixou ver. ADORAMOS. O valor era razoável, tudo incluso (exceto internet e telefone - claro), num bairro fofinho, bem residencial, com um centrinho de comércio e um mercado bem na porta. Fora a vista... ah... Este é na região da Eglinton West e Lawrence.
Mas precisaríamos de um fiador. E quem tem fiador?! Ninguém que conhecíamos poderia ser fiador porque não tinha emprego ainda ou porque estava com a renda comprometida. Não existe o serviço de seguro-fiança por aqui. Seguimos as sugestões dos nossos amigos e fomos falar com a Rose pessoalmente. Fiz meus olhos de compaixão (os mesmos que já tinha feito pra Maura quando fomos levar meu certificado do CELTA no consulado do Canadá lá em SP pouco antes do nosso processo começar a andar!) e ela nos encorajou a tentar. Segunda-feira, munidas de uma ordem de pagamento equivalente ao primeiro e último aluguéis, extrato bancário, passaporte, papelada de landing e tudo mais, fomos tentar nossa sorte.
Tivemos sorte! Tivemos coragem. Tivemos atitude. Acabei tendo de falar com o manager do conjunto de prédios, pareceu que estava na inquisição! Respondi perguntas sobre emprego, o que eu faria se não conseguisse emprego, como iria pagar o aluguel, como isso, como aquilo. Respondi a tudo. E acho que ganhamos o cara quando ele olhou para o nosso papel de landing e disse: "Oh, you are landed imigrants?" e o tom dele mudou. Terminamos de preencher a papelada e a Rose ficou de nos dar o veredito à tarde. Quando recebemos a ligação dela, que alegria! Tudo tinha dado certo!!!
Nos mudamos na terça mesmo. Quarta montamos a casa. Mas isso é assunto para outro post!
Até lá!!
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Sinal de Fumaça
Enfim chegamos!
Depois de ficarmos sem dar notícias tanto tempo, cá estou!
Descobertas que fizemos e que podem ser úteis para os que virão depois de nós:
Se você está vindo de Air Canada, prepare-se, as poltronas da classe econômica são deveras apertadas!! E reclinam super-pouco! E, além disso, pegamos uma aero-mocréia super mal-humorada que ficou implicando com o transport do Dot! Coisas como essas nos fizeram sentir uma certa saudadinha da Iberia, onde, pelo menos, as pessoas falavam espanhol, então ficava tudo muito mais engraçado! hehehehe
Vamos aos fatos:
1. Mandamos fazer o transport do Dot nas medidas máximas indicadas. Big mistake. O transport ficou grande e não entrava completamente sob o banco - felizmente o voo estava parcialmente vazio e o assento do nosso lado veio vago, assim pulei pra outra ponta e deixamos o Dot no meio. Faça o transport em torno de 10cm mais fino (comprimento).
2. Landing. Tranquilíssimo! Desembarcamos e passamos pela imigração parte 1. Entramos na fila dos guiches para Canadian Residents e foi super rápido. A mulherzinha nos fez algumas perguntas sobre o que estávamos levando para o Canadá, se tínhamos álcool ou cigarros na bagagem, essas coisas. O mais interessante é que ela usava luvas cirúrgicas pretas. Bem com cara de poucos amigos... Depois fomos para a imigração parte 2. Lá, em outra fila, achava que só os imigrantes ficariam, mas muita gente estava lá para a entrevista nos guiches, inclusive turistas. Acho que a parte 1 é só uma espécie de triagem... O rapaz que pegamos foi seco, porém muito educado. Não nos perguntou nada de mais, apenas se era nossa primeira vez no Canadá, se tínhamos algum bem para trazer depois (goods to follow). Nem pediu para ver a lista de goods que estávamos trazendo conosco e muito menos a nossa proof of funds! Não pediu para ver NADA! Então nos liberou. Saímos e nos deparamos com a saída. Perguntamos onde deveríamos apresentar a documentação do gato e nos indicaram a sala da alfândega para quem tem algo a declarar. Entregamos o CZI do gato para o cara que deu uma olhada no papel e nem sequer viu a cara do Dot. Ele nos devolveu o papel e foi isso. Saímos e descobrimos que estávamos no Canadá! LANDED
3. A Camila foi nos buscar de carro. Surpreendentemente coube tudo e todos no carro dela. UFA! E assim que chegamos ao apto dela deixamos nossas malas, vestimos mais roupas e saímos, fomos fazer nosso SIN. Tranquilíssimo! Depois fomos comprar os celulares (e precisamos apresentar o SIN como segunda confirmação de identidade - além dos passaportes). Sim, para tudo no Candadá - que precisa de identificação - são duas provas de identidade... Seguindo recomendação do Marcelo, compramos na loja da Rogers no Eaton Centre e fomos hiper-bem atendidas pela Hanna. Se alguém precisar de celular em Toronto e for optar pela Rogers, também recomendo essa loja!
Estamos correndo atrás de um lugar para ficar. Alugar não é tão simples assim, então nem tivemos tempo de conhecer os pontos turísticos da cidade. Ficamos por conta disso.
Um detalhe importante: como chegamos e pegamos neve, e, claro, no Brasil não faz esse frio (pelo menos não em SP) tivemos que comprar uns casacos e coisas assim. Nas lojas, por ser a primeira semana de primavera (hahaha... eu sei! Como assim cai neve e faz -7C na primavera?!), não se encontram roupas de inverno. A solução foi ir na Valeu Village - dica da Nancy - e comprar uns casacos usados! Adoramos! Comprei um bem bacana por $10 e outro por $30. A Sil pagou $15 em um e $25 no outro! Imagina, casacos que custariam, cada um, bem mais de $100... Para o próximo inverno a gente pensa se vai comprar algo novo ou mais quente. Por hora estamos super felizes com as nossas comprinhas! =)
Acho que é isso! Nosso landing e primeiros dias foram assim. Espero que tenha sido útil ou, pelo menos, 'entertaining'... =)
Depois de ficarmos sem dar notícias tanto tempo, cá estou!
Descobertas que fizemos e que podem ser úteis para os que virão depois de nós:
Se você está vindo de Air Canada, prepare-se, as poltronas da classe econômica são deveras apertadas!! E reclinam super-pouco! E, além disso, pegamos uma aero-mocréia super mal-humorada que ficou implicando com o transport do Dot! Coisas como essas nos fizeram sentir uma certa saudadinha da Iberia, onde, pelo menos, as pessoas falavam espanhol, então ficava tudo muito mais engraçado! hehehehe
Vamos aos fatos:
1. Mandamos fazer o transport do Dot nas medidas máximas indicadas. Big mistake. O transport ficou grande e não entrava completamente sob o banco - felizmente o voo estava parcialmente vazio e o assento do nosso lado veio vago, assim pulei pra outra ponta e deixamos o Dot no meio. Faça o transport em torno de 10cm mais fino (comprimento).
2. Landing. Tranquilíssimo! Desembarcamos e passamos pela imigração parte 1. Entramos na fila dos guiches para Canadian Residents e foi super rápido. A mulherzinha nos fez algumas perguntas sobre o que estávamos levando para o Canadá, se tínhamos álcool ou cigarros na bagagem, essas coisas. O mais interessante é que ela usava luvas cirúrgicas pretas. Bem com cara de poucos amigos... Depois fomos para a imigração parte 2. Lá, em outra fila, achava que só os imigrantes ficariam, mas muita gente estava lá para a entrevista nos guiches, inclusive turistas. Acho que a parte 1 é só uma espécie de triagem... O rapaz que pegamos foi seco, porém muito educado. Não nos perguntou nada de mais, apenas se era nossa primeira vez no Canadá, se tínhamos algum bem para trazer depois (goods to follow). Nem pediu para ver a lista de goods que estávamos trazendo conosco e muito menos a nossa proof of funds! Não pediu para ver NADA! Então nos liberou. Saímos e nos deparamos com a saída. Perguntamos onde deveríamos apresentar a documentação do gato e nos indicaram a sala da alfândega para quem tem algo a declarar. Entregamos o CZI do gato para o cara que deu uma olhada no papel e nem sequer viu a cara do Dot. Ele nos devolveu o papel e foi isso. Saímos e descobrimos que estávamos no Canadá! LANDED
3. A Camila foi nos buscar de carro. Surpreendentemente coube tudo e todos no carro dela. UFA! E assim que chegamos ao apto dela deixamos nossas malas, vestimos mais roupas e saímos, fomos fazer nosso SIN. Tranquilíssimo! Depois fomos comprar os celulares (e precisamos apresentar o SIN como segunda confirmação de identidade - além dos passaportes). Sim, para tudo no Candadá - que precisa de identificação - são duas provas de identidade... Seguindo recomendação do Marcelo, compramos na loja da Rogers no Eaton Centre e fomos hiper-bem atendidas pela Hanna. Se alguém precisar de celular em Toronto e for optar pela Rogers, também recomendo essa loja!
Estamos correndo atrás de um lugar para ficar. Alugar não é tão simples assim, então nem tivemos tempo de conhecer os pontos turísticos da cidade. Ficamos por conta disso.
Um detalhe importante: como chegamos e pegamos neve, e, claro, no Brasil não faz esse frio (pelo menos não em SP) tivemos que comprar uns casacos e coisas assim. Nas lojas, por ser a primeira semana de primavera (hahaha... eu sei! Como assim cai neve e faz -7C na primavera?!), não se encontram roupas de inverno. A solução foi ir na Valeu Village - dica da Nancy - e comprar uns casacos usados! Adoramos! Comprei um bem bacana por $10 e outro por $30. A Sil pagou $15 em um e $25 no outro! Imagina, casacos que custariam, cada um, bem mais de $100... Para o próximo inverno a gente pensa se vai comprar algo novo ou mais quente. Por hora estamos super felizes com as nossas comprinhas! =)
Acho que é isso! Nosso landing e primeiros dias foram assim. Espero que tenha sido útil ou, pelo menos, 'entertaining'... =)
terça-feira, 19 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Menos de 24h
Ontem fizemos nossa festa de despedida. Fiquei muito feliz por receber tantos amigos e familiares. Foi MUITO, MUITO legal, mesmo. Recebemos nossos amigos de processo - aqueles que ainda estão por aqui - e como sempre foi um prazer conversar com todos. Somos muito gratas pelo carinho, pelo apoio e pela torcida de todos (aqui incluo também nossos amigos de processo que já estão nas terras geladas!). É uma honra fazer parte dessa família! =)
Alguns pseudo-amigos de longa data não foram. Acho que alguns nem sabem que dentro de poucas horas estaremos cruzando o continente, fazendo parte da corrente migratória do norte (somos de uma espécie de "pássaros" que migra somente para o norte... hehehe). Fiquei um pouco triste por não vê-los pela última vez, mas não fiquei surpresa. As pessoas são somente o que elas podem ser, não é verdade?
Hoje, finalmente, demos um gás e fechamos todas as malas com 29kg (a nossa balança deve estar marcando em torno de 1,5 kg a menos, pelos nossos cálculos, o que nos deixa com 31kg aprox. numa boa balança). Quer dizer, fechamos naquelas. A última mala só vai ser "lacrada" na última hora. Tem aquelas últimas coisinhas que precisamos colocar lá, como cremes para o rosto, remédios, sei lá...
Como só vamos levar 4 malas (2 cada), tivemos de deixar muita coisa para trás: álbum de foto, livros de culinária, livros de gramática (sim, sou professora!), DVDs e CDs. Enchemos duas malas de 25kg com essas coisas. Felizmente a irmã da Sil, a mãe e o pai devem ir nos visitar ainda este ano, então nossas coisinhas devem chegar por lá antes do fim de 2013! =)
Resolvemos que vamos emplastificar uma das malas. Em todo o aeroporto é possível encontrar um "quiosque" de uma empresa - tem um STAR no nome... - e cada volume sai por R$ 30,00. Não é tão caro como tínhamos pensado, mas também não é nenhuma super-pechincha! Vai ser a primeira vez que faço isso, quando chegar lá no Canadá eu digo se vale a pena.
Bom, acho que é isso. Não importa quanto tempo a gente passe no Brasil se preparando, não importa desde quando sabíamos a data da nossa partida, sempre parece que foi tão de repente! Quer dizer, esperamos tanto tempo por isso, mas chega na última hora sempre há tanto a ser feito que parece que o tempo voou!
Agora somos nós que nos despedimos de família e amigos. Somos nós que deixamos nosso país para buscar por uma vida com mais qualidade, com mais justiça, com mais igualidade. Agradecemos a todos por todo o carinho (sei que já fiz isso no começo), vocês não sabem como foram importantes para que aguentássemos esses mais de 3 anos de suspense, altas emoções e nenhuma garantia. Agora embarcamos, o suspense, as emoções, as tensões serão outras, será nossa nova etapa. Espero que continuemos fazendo parte uns da vida dos outros nesse período que há por vir. Espero que possamos continuar nos apoiando, torcendo, e vibrando com ou sem distância a nos separar. Que essa amizade que se formou por conta de um sonho em comum possa cruzar a fronteira e nos acompanhar nos anos a seguir.
OBRIGADA A TODOS! =)
Alguns pseudo-amigos de longa data não foram. Acho que alguns nem sabem que dentro de poucas horas estaremos cruzando o continente, fazendo parte da corrente migratória do norte (somos de uma espécie de "pássaros" que migra somente para o norte... hehehe). Fiquei um pouco triste por não vê-los pela última vez, mas não fiquei surpresa. As pessoas são somente o que elas podem ser, não é verdade?
Hoje, finalmente, demos um gás e fechamos todas as malas com 29kg (a nossa balança deve estar marcando em torno de 1,5 kg a menos, pelos nossos cálculos, o que nos deixa com 31kg aprox. numa boa balança). Quer dizer, fechamos naquelas. A última mala só vai ser "lacrada" na última hora. Tem aquelas últimas coisinhas que precisamos colocar lá, como cremes para o rosto, remédios, sei lá...
Como só vamos levar 4 malas (2 cada), tivemos de deixar muita coisa para trás: álbum de foto, livros de culinária, livros de gramática (sim, sou professora!), DVDs e CDs. Enchemos duas malas de 25kg com essas coisas. Felizmente a irmã da Sil, a mãe e o pai devem ir nos visitar ainda este ano, então nossas coisinhas devem chegar por lá antes do fim de 2013! =)
Resolvemos que vamos emplastificar uma das malas. Em todo o aeroporto é possível encontrar um "quiosque" de uma empresa - tem um STAR no nome... - e cada volume sai por R$ 30,00. Não é tão caro como tínhamos pensado, mas também não é nenhuma super-pechincha! Vai ser a primeira vez que faço isso, quando chegar lá no Canadá eu digo se vale a pena.
Bom, acho que é isso. Não importa quanto tempo a gente passe no Brasil se preparando, não importa desde quando sabíamos a data da nossa partida, sempre parece que foi tão de repente! Quer dizer, esperamos tanto tempo por isso, mas chega na última hora sempre há tanto a ser feito que parece que o tempo voou!
Agora somos nós que nos despedimos de família e amigos. Somos nós que deixamos nosso país para buscar por uma vida com mais qualidade, com mais justiça, com mais igualidade. Agradecemos a todos por todo o carinho (sei que já fiz isso no começo), vocês não sabem como foram importantes para que aguentássemos esses mais de 3 anos de suspense, altas emoções e nenhuma garantia. Agora embarcamos, o suspense, as emoções, as tensões serão outras, será nossa nova etapa. Espero que continuemos fazendo parte uns da vida dos outros nesse período que há por vir. Espero que possamos continuar nos apoiando, torcendo, e vibrando com ou sem distância a nos separar. Que essa amizade que se formou por conta de um sonho em comum possa cruzar a fronteira e nos acompanhar nos anos a seguir.
OBRIGADA A TODOS! =)
sexta-feira, 15 de março de 2013
Vigiagro
Quinta e sexta foram os dias para resolvermos nossas últimas pendências - ou quase; a Sil tem dentista amanhã, ainda!
Ontem, quinta, fomos ao aeroporto levar o atestado de saúde do Dot ao Vigiagro. A Sil tinha ligado na terça e agendado pra quinta. Não houve grandes dificuldades em fazer o agendamento. Ou seja, quem for levar o bichinho provavelmente não terá dificuldade em agendar o horário para levar a papelada.
Lembrando que é preciso levar o atestado de saúde do animal assinado, datado e horado (com hora? hehehe) e carimbado pelo veterinário. Levar também a carteira de vacinação do bichinho e uma cópia simples - fazer frente verso, se houver.
É isso! Há um outro formulário a ser preenchido. Eu recomendo que o preencham - pelo menos os dados referentes ao endereço e telefone de lá, número do voo, companhia aérea, essas coisas. A gente deu bobeira e não preencheu! A sorte é que tínhamos esses dados (exceto telefone) na agenda! Ufa!!! Imagina perder o horário do Vigiagro por causa disso? E, pior, dirigir até Guarulhos, pagar estacionamento e sentir toda a ansiedade da viagem 'in loco'!!
Bom, o documento fica pronto a partir das 16h30 - se feito até 15h, pelo que eu entendi. A gente vai buscar no dia da viagem. Eles emitem um protocolo e precisa ser apresentado para retirar o documento.
Seguem as imagens e links dos documentos que precisam ser preenchidos.
Vigiagro no GRU: http://www.aeroportoguarulhos.net/orgaos-aeroporto-guarulhos
Ontem, quinta, fomos ao aeroporto levar o atestado de saúde do Dot ao Vigiagro. A Sil tinha ligado na terça e agendado pra quinta. Não houve grandes dificuldades em fazer o agendamento. Ou seja, quem for levar o bichinho provavelmente não terá dificuldade em agendar o horário para levar a papelada.
Lembrando que é preciso levar o atestado de saúde do animal assinado, datado e horado (com hora? hehehe) e carimbado pelo veterinário. Levar também a carteira de vacinação do bichinho e uma cópia simples - fazer frente verso, se houver.
É isso! Há um outro formulário a ser preenchido. Eu recomendo que o preencham - pelo menos os dados referentes ao endereço e telefone de lá, número do voo, companhia aérea, essas coisas. A gente deu bobeira e não preencheu! A sorte é que tínhamos esses dados (exceto telefone) na agenda! Ufa!!! Imagina perder o horário do Vigiagro por causa disso? E, pior, dirigir até Guarulhos, pagar estacionamento e sentir toda a ansiedade da viagem 'in loco'!!
Bom, o documento fica pronto a partir das 16h30 - se feito até 15h, pelo que eu entendi. A gente vai buscar no dia da viagem. Eles emitem um protocolo e precisa ser apresentado para retirar o documento.
Seguem as imagens e links dos documentos que precisam ser preenchidos.
Vigiagro no GRU: http://www.aeroportoguarulhos.net/orgaos-aeroporto-guarulhos
quinta-feira, 14 de março de 2013
Malas sem alça
Hoje fui bullied into posting pelas nossas malas. Tinha resolvido não postar, mas as conclusões do dia de hoje podem ajudar alguém...
Existe uma razão para a expressão "mala sem alça" ser utilizada para descrever uma pessoa chata, que ninguém gosta de ter por perto e que parece que atravanca a vida. E a razão é simples: como se carrega uma mala sem alça?
O grande problema das caixas para o transporte é o fato de não terem alças. Logo, como carregá-las de forma "sustentável"? Ou seja, como nós duas, com duas malas, duas caixas, duas mochilas e um gato iríamos conseguir carregar todas essas coisas?! Claro, nossa amiga (e boa alma) Camila vai nos pegar no aeroporto, então ela poderia dar uma mão, tem também o tiozinho que carrega as malas em um carrinho profissionalmente, tem o bom samaritano que pode sentir-se imbuído do espírito primaveril e dar uma forcinha para duas moçoilas em evidente apuro! Entretanto nada disso é sustentável.
Fora que não gostamos de como a caixa ficou. Não parece muito forte, não parece muito segura e é extremamente difícil de manusear e transportar. Chegamos a colocar nossas coisas em uma caixa, encapar tudo o que estava dentro com plástico bolha, pesar, fechar com fita adesiva larga e passar metros e metros de contact para assegurar a proteção e integridade física da caixa. Mas não ficamos satisfeitas.
Saímos a procura de malas. Duas. Fomos nas Lojas Mel de SBC e achamos umas malas bem meia-boca que custavam os olhos da cara! (adoro metáforas de partes do corpo...) A maior, com capacidade padrão de 32kg custava R$ 199,00!!! Andamos na R. Marechal Deodoro como duas loucas procurando por uma pechincha. Não achávamos malas em lugar algum. Então decidimos entrar numa galeria - outrora conhecida como "shoppinho do coração" e foi então que vimos uma loja de malas. Pensamos: que mal pode haver?
Encontramos nossas malas na Di Marino! Resistentes, por um preço mais acessível que os risíveis R$ 199,00 das Lojas Mel, grandes e, mais importante, com alças e rodinhas! =)
Resumo da ópera: caixas podem parecer uma boa, mas não tenho certeza se realmente valem a pena. Um simples comparativo de valores daria vitória esmagadora para as caixas (R$ 12,00 vs. R$ 150,00 - valores médios); mas os benefícios de carregar malas de viagem são incomparáveis. As alças, my friends, as alças são a melhor escolha sempre!
Acabamos gastando um dinheiro que não havíamos pensado, mas estamos felizes com a compra e com a mobilidade que isso nos dará quando estivermos no Canadá saindo debaixo das asas da nossa "anja da guarda" e indo para nosso próprio apê!
Quem estiver em dúvida entre malas e caixas, pese bem os prós e contras. Nós não o fizemos e acabamos jogando o dinheiro das caixas fora - ainda bem que eram baratas!!!! =)
Hoje restam 4 dias.
Existe uma razão para a expressão "mala sem alça" ser utilizada para descrever uma pessoa chata, que ninguém gosta de ter por perto e que parece que atravanca a vida. E a razão é simples: como se carrega uma mala sem alça?
O grande problema das caixas para o transporte é o fato de não terem alças. Logo, como carregá-las de forma "sustentável"? Ou seja, como nós duas, com duas malas, duas caixas, duas mochilas e um gato iríamos conseguir carregar todas essas coisas?! Claro, nossa amiga (e boa alma) Camila vai nos pegar no aeroporto, então ela poderia dar uma mão, tem também o tiozinho que carrega as malas em um carrinho profissionalmente, tem o bom samaritano que pode sentir-se imbuído do espírito primaveril e dar uma forcinha para duas moçoilas em evidente apuro! Entretanto nada disso é sustentável.
Fora que não gostamos de como a caixa ficou. Não parece muito forte, não parece muito segura e é extremamente difícil de manusear e transportar. Chegamos a colocar nossas coisas em uma caixa, encapar tudo o que estava dentro com plástico bolha, pesar, fechar com fita adesiva larga e passar metros e metros de contact para assegurar a proteção e integridade física da caixa. Mas não ficamos satisfeitas.
Saímos a procura de malas. Duas. Fomos nas Lojas Mel de SBC e achamos umas malas bem meia-boca que custavam os olhos da cara! (adoro metáforas de partes do corpo...) A maior, com capacidade padrão de 32kg custava R$ 199,00!!! Andamos na R. Marechal Deodoro como duas loucas procurando por uma pechincha. Não achávamos malas em lugar algum. Então decidimos entrar numa galeria - outrora conhecida como "shoppinho do coração" e foi então que vimos uma loja de malas. Pensamos: que mal pode haver?
Encontramos nossas malas na Di Marino! Resistentes, por um preço mais acessível que os risíveis R$ 199,00 das Lojas Mel, grandes e, mais importante, com alças e rodinhas! =)
Resumo da ópera: caixas podem parecer uma boa, mas não tenho certeza se realmente valem a pena. Um simples comparativo de valores daria vitória esmagadora para as caixas (R$ 12,00 vs. R$ 150,00 - valores médios); mas os benefícios de carregar malas de viagem são incomparáveis. As alças, my friends, as alças são a melhor escolha sempre!
Acabamos gastando um dinheiro que não havíamos pensado, mas estamos felizes com a compra e com a mobilidade que isso nos dará quando estivermos no Canadá saindo debaixo das asas da nossa "anja da guarda" e indo para nosso próprio apê!
Quem estiver em dúvida entre malas e caixas, pese bem os prós e contras. Nós não o fizemos e acabamos jogando o dinheiro das caixas fora - ainda bem que eram baratas!!!! =)
Hoje restam 4 dias.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Cinco
Já não consigo dormir.
Sinto fome, mas nem sempre consigo comer.
Nem sempre sinto fome.
Se eu fumasse, seriam uns 2 maços por dia.
Se eu roesse unhas, estaria nas dos pés.
Gosto de assistir seriados sem fim para que minha mente se canse com outras coisas.
Gosto de dormir porque não consigo mais ficar acordada.
Tomo vitaminas pela manhã para dar uma levantada no espírito.
Hoje foi o último dia de trabalho.
Hoje me despedi de mais uma parte da minha vida.
Hoje eu começo a me dedicar somente à nossa partida.
Queria dormir e acordar somente no dia da viagem.
Queria estalar os dedos e estar com tudo, absolutamente tudo, resolvido.
Queria sentir a calma dos monges tibetanos.
Mas sou apenas humana. Sou apenas ansiosa. Sou apenas sonhadora. Sou apenas realista.
Hoje decidimos que caixas são muito desajeitadas. São pesadas (cheias, claro) e difíceis de carregar. Decidimos ver se achamos uma mala barata e, ao invés de duas caixas, levamos apenas uma (que já está selada) e três malas.
Também tivemos a impressão de que nossas malas não serão suficientes. Fica a sensação de que não vai caber. Será? Só terminando a arrumação para saber.
Cinco.
Sinto fome, mas nem sempre consigo comer.
Nem sempre sinto fome.
Se eu fumasse, seriam uns 2 maços por dia.
Se eu roesse unhas, estaria nas dos pés.
Gosto de assistir seriados sem fim para que minha mente se canse com outras coisas.
Gosto de dormir porque não consigo mais ficar acordada.
Tomo vitaminas pela manhã para dar uma levantada no espírito.
Hoje foi o último dia de trabalho.
Hoje me despedi de mais uma parte da minha vida.
Hoje eu começo a me dedicar somente à nossa partida.
Queria dormir e acordar somente no dia da viagem.
Queria estalar os dedos e estar com tudo, absolutamente tudo, resolvido.
Queria sentir a calma dos monges tibetanos.
Mas sou apenas humana. Sou apenas ansiosa. Sou apenas sonhadora. Sou apenas realista.
Hoje decidimos que caixas são muito desajeitadas. São pesadas (cheias, claro) e difíceis de carregar. Decidimos ver se achamos uma mala barata e, ao invés de duas caixas, levamos apenas uma (que já está selada) e três malas.
Também tivemos a impressão de que nossas malas não serão suficientes. Fica a sensação de que não vai caber. Será? Só terminando a arrumação para saber.
Cinco.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Seguro saúde
Hoje a Sil comprou o nosso seguro de viagem. Faltam apenas 11 dias e é bom cair mesmo na real. FALTAM SÓ 11 DIAS!
As transferências de dinheiro vão bem, obrigada. Optamos por abrir uma conta direto no RBC com uma gerente brasileira, indicada a nós pela Nanci. Achamos ótimo termos uma conta canadense, que nos dará dois cartões de crédito para iniciarmos nosso histórico!
A gerente, Shirley, é muito atenciosa, prestativa e rápida! Um email que enviamos a ela é sempre respondido no mesmo dia. Isso é raro nos gerentes dos bancos aqui, ainda mais do Santander! Fui à minha agência dia desses para solicitar transferência para outra agência e outras coisinhas. Nossa, o gerente - que eu nunca tinha visto na vida - foi super frio e parecia que estava sendo torturado ao me atender...
O grande problema de se abrir uma conta canadense e não fazer a transferência pelo HSBC é o volume que se é permitido transferir por transação, por mês. Se tivéssemos vendido apartamento, se tivéssemos grandes quantidades para enviar, provavelmente teríamos optado pelo HSBC. É um saco, é verdade, mas pelo menos é fácil transferir. Entretanto, como não iríamos precisar transferir grandes quantidades, a transferência de fundos pelo ITAU foi bem tranquila.
Então, no checklist temos:
- seguro de viagem: check
- passagens aéreas confirmadas: check
- passagem do gato reservada e confirmada: check
- baterias de médicos pré-viagem: check
- dentista: check
- comprar caixas: check
- fazer as malas: começamos... mas acho que só vamos fechar as malas, mesmo, na véspera!
- festa de despedida organizada: check
Ainda faltam coisas a serem feitas, mas estamos caminhando! =)
As transferências de dinheiro vão bem, obrigada. Optamos por abrir uma conta direto no RBC com uma gerente brasileira, indicada a nós pela Nanci. Achamos ótimo termos uma conta canadense, que nos dará dois cartões de crédito para iniciarmos nosso histórico!
A gerente, Shirley, é muito atenciosa, prestativa e rápida! Um email que enviamos a ela é sempre respondido no mesmo dia. Isso é raro nos gerentes dos bancos aqui, ainda mais do Santander! Fui à minha agência dia desses para solicitar transferência para outra agência e outras coisinhas. Nossa, o gerente - que eu nunca tinha visto na vida - foi super frio e parecia que estava sendo torturado ao me atender...
O grande problema de se abrir uma conta canadense e não fazer a transferência pelo HSBC é o volume que se é permitido transferir por transação, por mês. Se tivéssemos vendido apartamento, se tivéssemos grandes quantidades para enviar, provavelmente teríamos optado pelo HSBC. É um saco, é verdade, mas pelo menos é fácil transferir. Entretanto, como não iríamos precisar transferir grandes quantidades, a transferência de fundos pelo ITAU foi bem tranquila.
Então, no checklist temos:
- seguro de viagem: check
- passagens aéreas confirmadas: check
- passagem do gato reservada e confirmada: check
- baterias de médicos pré-viagem: check
- dentista: check
- comprar caixas: check
- fazer as malas: começamos... mas acho que só vamos fechar as malas, mesmo, na véspera!
- festa de despedida organizada: check
Ainda faltam coisas a serem feitas, mas estamos caminhando! =)
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quarta-feira, 6 de março de 2013
O paradoxo dos sentimentos
Imigrar parece a adolescência; tudo tem um peso dramático. Se estamos felizes, estamos muito felizes, estamos super felizes, estamos tão felizes que não existe felicidade maior no mundo! Mas, por outro lado, se ficamos tristes, ficamos mesmo tristes. Chegamos a duvidar que as coisas realmente vão acontecer! Mas elas acontecem, e a gente vai se animando de novo a cada informação que chega, a cada pedido de atualização de documentos, de exames médicos, de tudo e qualquer coisa.
Hoje faltam 12 dias para o nosso embarque. O tempo urge, como dizem. Descobrimos que há sempre muito a ser feito, mas nem sempre o tempo parece colaborar. E quando temos muito a fazer, dá uma vontade de sentar no sofá, assistir a um programa de TV bem "acerebral" e sair da realidade por alguns minutos.
Não vou conseguir me despedir da família da minha mãe em Minas. Não vou visitar todos os lugares e nem fui a todos os médicos que tinha imaginado. A última sessão da depilação a laser ficou para o dia de "São Nunca". Agora é hora de gerenciar o tempo que nos resta, resolver as pendências mais importantes (que, acabo de descobrir, são TODAS), ver os últimos amigos queridos, cumprir os últimos dias de trabalho (sim, trabalho até dia 12/03, 06 dias antes da partida!) e tentar dormir e relaxar.
Agora estou abrindo o coração aqui no blog. Ao mesmo tempo estou cuidando da minha experiência canadense - estou escrevendo umas notinhas para o www.oitoronto.com.br como colaboradora voluntária - e sonhando sonhos de um futuro mais tranquilo.
Nossa amiga Vivi, que vai para o Quebec, tinha falado sobre a reação de alguns conhecidos e pseudo-amigos ao ficarem sabendo que estamos partindo para o Canadá. Segundo ela, as pessoas reagem da seguinte forma:
"Ah, VOCÊ vai para o Canadá?! É fácil assim, é? Eu vou ver isso também!"
Aconteceu com a gente! Ouvimos quase que as mesmas palavras... Ah, se fosse fácil!!! Quisera eu fosse assim, FÁCIL! Se fosse fácil a gente já estaria lá há uns 5 anos, quando começamos a pensar sobre imigrar. Se fosse fácil, teríamos nos mudado em 2009 mesmo. Teríamos simplesmente partido, sem espera, sem angústia, sem incertezas, sem ansiedades. Ah, se fosse fácil...
Hoje fiz uma limpa no meu já esquálido armário. Tirei 96% de tudo o que tenho de roupas e calçados - e que vou levar. Para a semana que vem, pegar as roupas que estou usando - tenho que lavar muita coisa, né? Não vou colocar roupa suja na mala!
Agora que estou pensando nisso tudo, sinto um FRIO NA BARRIGA COLOSSAL!
Hoje faltam 12 dias para o nosso embarque. O tempo urge, como dizem. Descobrimos que há sempre muito a ser feito, mas nem sempre o tempo parece colaborar. E quando temos muito a fazer, dá uma vontade de sentar no sofá, assistir a um programa de TV bem "acerebral" e sair da realidade por alguns minutos.
Não vou conseguir me despedir da família da minha mãe em Minas. Não vou visitar todos os lugares e nem fui a todos os médicos que tinha imaginado. A última sessão da depilação a laser ficou para o dia de "São Nunca". Agora é hora de gerenciar o tempo que nos resta, resolver as pendências mais importantes (que, acabo de descobrir, são TODAS), ver os últimos amigos queridos, cumprir os últimos dias de trabalho (sim, trabalho até dia 12/03, 06 dias antes da partida!) e tentar dormir e relaxar.
Agora estou abrindo o coração aqui no blog. Ao mesmo tempo estou cuidando da minha experiência canadense - estou escrevendo umas notinhas para o www.oitoronto.com.br como colaboradora voluntária - e sonhando sonhos de um futuro mais tranquilo.
Nossa amiga Vivi, que vai para o Quebec, tinha falado sobre a reação de alguns conhecidos e pseudo-amigos ao ficarem sabendo que estamos partindo para o Canadá. Segundo ela, as pessoas reagem da seguinte forma:
"Ah, VOCÊ vai para o Canadá?! É fácil assim, é? Eu vou ver isso também!"
Aconteceu com a gente! Ouvimos quase que as mesmas palavras... Ah, se fosse fácil!!! Quisera eu fosse assim, FÁCIL! Se fosse fácil a gente já estaria lá há uns 5 anos, quando começamos a pensar sobre imigrar. Se fosse fácil, teríamos nos mudado em 2009 mesmo. Teríamos simplesmente partido, sem espera, sem angústia, sem incertezas, sem ansiedades. Ah, se fosse fácil...
Hoje fiz uma limpa no meu já esquálido armário. Tirei 96% de tudo o que tenho de roupas e calçados - e que vou levar. Para a semana que vem, pegar as roupas que estou usando - tenho que lavar muita coisa, né? Não vou colocar roupa suja na mala!
Agora que estou pensando nisso tudo, sinto um FRIO NA BARRIGA COLOSSAL!
terça-feira, 5 de março de 2013
Ultimo encontro em São Paulo - nossa despedida
NOssa.... tantos anos... tantos encontros e despedidas e finalmente chegou o nosso... as vezes é difícil acreditar.. parece que mês que vem ...e o outro ....e outro, iremos nos encontrar na Dona Deola... mas finalmente é nossa vez.
ehhhh
ehhhh
ehhhh
Então vamos divulgar nossa despedida e da Anninha e Marcio tb :)
Local: PADARIA DONA DEÔLA HIGIENÓPOLIS - mezzanino
R. Conselheiro Brotero, 1422
Data: 10 de março de 2013 - domingo
Horário: 10h00
Opções do café da manhã: buffet (aprox. R$ 27,00) ou à la carte
Metrô mais próximo: Marechal DeodoroPontos de referência: Próximo ao Shopping Higienópolis, Hospital Samaritano e Av. Pacaembu
QUEM TIVER INTERESSE FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA POR COMENTÁRIO OU E-MAIL ESPECIFICANDO A QUANTIDADE DE PARTICIPANTES.
A Gabi é a responsável pela organização dos encontros.. confirmações, dúvidas e datas é com ela, ok!!! comigo só no Canadá (quem sabe?!?!)
Gabriela Wieler e Luiz Martins :gabriela.wieler@gmail.com; luizmartins@hotmail.com
bjos e até domingo
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Então vamos divulgar nossa despedida e da Anninha e Marcio tb :)
Local: PADARIA DONA DEÔLA HIGIENÓPOLIS - mezzanino
R. Conselheiro Brotero, 1422
Data: 10 de março de 2013 - domingo
Horário: 10h00
Opções do café da manhã: buffet (aprox. R$ 27,00) ou à la carte
Metrô mais próximo: Marechal DeodoroPontos de referência: Próximo ao Shopping Higienópolis, Hospital Samaritano e Av. Pacaembu
QUEM TIVER INTERESSE FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA POR COMENTÁRIO OU E-MAIL ESPECIFICANDO A QUANTIDADE DE PARTICIPANTES.
A Gabi é a responsável pela organização dos encontros.. confirmações, dúvidas e datas é com ela, ok!!! comigo só no Canadá (quem sabe?!?!)
Gabriela Wieler e Luiz Martins :gabriela.wieler@gmail.com; luizmartins@hotmail.com
bjos e até domingo
segunda-feira, 4 de março de 2013
14 dias
E a contagem regressiva continua.
Hoje fomos à nossa última corrida de rua antes de partir. Depois tomamos café da manhã como de praxe. Foi especial. Foi pre-melancólico, se é que se pode criar uma expressão assim!
Arrumar as malas tem se mostrado mais complexo do que esperávamos. Então não tivemos progresso nessa área.
Já comecei a minha experiência canadense - aqui do Brasil mesmo... rs - mas depois conto em detalhes.
So far, so good! Boa sorte para todos!
Hoje fomos à nossa última corrida de rua antes de partir. Depois tomamos café da manhã como de praxe. Foi especial. Foi pre-melancólico, se é que se pode criar uma expressão assim!
Arrumar as malas tem se mostrado mais complexo do que esperávamos. Então não tivemos progresso nessa área.
Já comecei a minha experiência canadense - aqui do Brasil mesmo... rs - mas depois conto em detalhes.
So far, so good! Boa sorte para todos!
sábado, 2 de março de 2013
E quem consegue dormir?
A pergunta pode ser retórica, mas a verdade é que dormir é para poucos. Morro de sono durante o dia, nos minutos que precedem as minhas aulas. Mas à noite, quando o negócio é fechar os olhos e desligar, não consigo! Não consigo dormir, daí venho aqui!
Hoje começamos a empacotar as coisas. Colocamos roupas no space bag e... incrível! Na verdade eu esperava que o volume reduzisse mais, mas até que deu uma diminuída boa. Conclusão, temos poucas roupas ainda para empacotar. O que mais nos sobra são coisas.
Sapatos, DVDs, CDs, livros, fotos, cartas, documentos, exames médicos, remédios, cremes para o corpo, cremes para o rosto, cremes para o cabelo...
O lance de fotografar o entorno realmente começou hoje. Já tenho uns olhares da cidade:
Hoje começamos a empacotar as coisas. Colocamos roupas no space bag e... incrível! Na verdade eu esperava que o volume reduzisse mais, mas até que deu uma diminuída boa. Conclusão, temos poucas roupas ainda para empacotar. O que mais nos sobra são coisas.
Sapatos, DVDs, CDs, livros, fotos, cartas, documentos, exames médicos, remédios, cremes para o corpo, cremes para o rosto, cremes para o cabelo...
O lance de fotografar o entorno realmente começou hoje. Já tenho uns olhares da cidade:
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